A defesa de alguns governadores eleitos e do próprio presidente do PSB e senador eleito, Eduardo Campos (PE), da volta da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) repercutiu no Senado. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta sexta-feira (5) que apesar de a presidente eleita, Dilma Rousseff, ter dito que não pensa em qualquer proposta neste sentido nada impede que o Congresso tome a iniciativa.
- Isso não impede que aqui dentro das casas do Congresso tenha a iniciativa parlamentar restaurando a CPMF.
Ele acrescentou que a primeira alteração neste sentido já foi apresentada pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
O líder do Democratas, Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), por sua vez, ponderou que com uma oposição numericamente mais fraca em 2011, os parlamentares terão que "jogar pesado" para evitar que a iniciativa prospere.
- Vamos trabalhar para segurar.
A criação da CSC (Contribuição Social de Serviços), que tramita na Câmara, nada mais é do que a recriação da CPMF, destacou o democrata.
- Todos sabemos – e a própria presidenta eleita parece pensar o mesmo – [a necessidade] de uma reforma no sistema tributário nacional, que desonere a produção e prestação de bens e serviços e que fortaleça o pacto federativo. O Brasil não precisa de mais impostos.
Há um tímido movimento em São Paulo de lideranças contra a criação da CSC ou da CPMF. O importante é que os eleitores brasileiros não ganhem esse presente de grego após as eleições. Nem Serra e Nem Dilma tinham colocado em suas propostas a criação da CSC ou da CPMF. "É uma vergonha nacional. A Dilma nem assumiu e já está orientando os seus paus mandados para criar o clima e introduzir mais um imposto na economia do Brasil. Sarney deveria era está se preparando para morrer. Inclusive, Sarney poderia começar a rezar para continuar vivo até o próximo ano", disse o jornalista Antônio Araújo.
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