ANTONIO QUEIROZ *
A educação deve ser prioridade em qualquer governo do mundo. O Japão, Alemanha, França e outros países da Europa foram vítimas da Segunda Grande Guerra Mundial e hoje são potências econômicas. Tudo, graças aos recursos e prioridade que foi dada ao setor educacional.
O Japão, por exemplo, teve duas bombas nucleares lançadas sobre o seu território. Milhares de japoneses foram mortos e os sobreviventes passaram a cuidar dos doentes e a investirem em educação. Hoje, um pouco mais de 70 anos, o Japão é uma potência econômica. Detalhe: não produz quase nada. Vive da tecnologia que produz e vende suas patentes.
No Brasil, a educação está à margem do processo de progresso e desenvolvimento. Para piorar o quadro, o renomado professor Ricardo Vélez Rodriguez foi nomeado Ministro da Educação. Ufa!!!! Com um currículo extenso e uma biografia espetacular é impossível acreditar que sua administração à frente do Ministério da Educação está com os dias contados.
As costumeiras declarações do ministro Vélez Rodrigues sobre "ideologia de gênero" e "ideologias marxistas" são o pavio da bomba que pode estourar quando o presidente Jair Bolsonaro se recuperar da cirurgia da qual está convalescendo em um hospital paulista.
No início do mês, o grupo de educação construtivista Critique - composto pelas instituições Escola Barão Vermelho (Belo Horizonte), Colégio Mangabeiras (Belo Horizonte), Escola Parque (Rio de Janeiro), Escola da Vila (São Paulo) e Escola Viva (São Paulo) - divulgou uma Carta Aberta contendo sérias denúncias contra o ministro Vélez Rodriguez.
Acreditem, o grupo - apesar de ser da iniciativa privada -defende o professor como uma das justificativas para o descrédito do sistema educacional do Brasil e a falta de valorização que se dá aos mestres em sua ação e formação.
Com o ministro sendo rifado, os bastidores palacianos buscam nomes para que o presidente Jair Bolsonaro possa escolher um profissional que venha substituir o ministro Vélez Rodriguez. É aí a razão para ter escrito o presente artigo. Dois nomes estão em evidência nos corredores do Palácio do Planalto: o da ex-secretária de Estado da Educação de Rondônia e atual secretária de Estado da Educação de Goiás, a professora Fátima Gavioli. Isso mesmo!!! Gavioli pode ser a futura ministra da Educação do Brasil. O outro nome é do professor da FGV, Stravos Xanthopoylos.
A nomeação da professora Gavioli para ser ministra da Educação seria uma vitória de Rondônia no setor educacional. Fui seu assessor de Comunicação Social na Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) e conheço o potencial de trabalho da paranaense de nascimento e rondoniense por adoção. Para o bem de Rondônia, seria um orgulho ter um ministro no atual governo, pois já tivemos o ex-senador Amir Lando na Previdência Social. Estou na torcida !!!
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