A comitiva que viajou com Bolsonaro para São Paulo inclui a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno Ribeiro, o porta-voz do Planalto, Otávio Santana de Rêgo Barros, o chefe de gabinete Pedro César Nunes e seguranças.
Segundo informações divulgadas na sexta-feira pelo porta-voz da Presidência, general Otávio Santana do Rêgo Barros, a recomendação dos médicos é de repouso absoluto nas 48 horas após o procedimento cirúrgico. Em função disso, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá a Presidência neste período.
O porta-voz afirmou ainda que, no total, o presidente deve permanecer por 10 dias em São Paulo. Ele disse que, após as primeiras 48 horas, Bolsonaro passará a estabelecer contatos com assessores mais próximos.
Barros informou que vai haver uma antessala preparada no hospital na qual Bolsonaro tocará o dia a dia do governo. O porta-voz afirmou que haverá, durante o período de internação, previsão de um briefing diário sobre a evolução do estado de saúde do presidente.
A cirurgia para a reversão da colostomia chegou a ser prevista para 12 de dezembro, mas no final de novembro exames indicaram que precisaria ser adiada.
De acordo com boletim médico divulgado no dia 23 de novembro, exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas realizadas por Bolsonaro no hospital Albert Einstein mostravam "ótima evolução", mas exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. Por isso, segundo boletim à época, a equipe decidiu postergar "a realização da reconstrução do trânsito intestinal".