O caso teve grande repercussão midiática na época e gerou comoção nacional. Isabella completaria 14 anos no último dia 18.
A edição da revista "Veja São Paulo" da próxima semana (24 a 30) entrevistou Ana Carolina e o marido, Vinicius Francomano, 29, sobre a fase de superação.
Reprodução de André Vicente/Folhapress | ||
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Ana Carolina Oliveira com a filha Isabella Nardoni, morta em 2008 |
"Com o tempo, aprendemos a nos acostumar com a dor. Alguns dias, no entanto, são mais difíceis do que os outros", declarou Ana Carolina à revista. Ela está grávida de oito meses de um menino, que chamará Miguel.
"No auge dos problemas, achava que jamais iria me casar vestida de noiva e ter filho [eles se conheceram em 2010 e se casaram há dois anos]. A vida dá muitas voltas", diz. Na reportagem, o marido reclama do assédio que a mulher sofre por conta do trágico episódio, diz que ela é tratada como "celebridade" ao ser reconhecida nas ruas, e refuta o rótulo de "corajoso". "Amo a Carol, então [lidar com o caso] foi natural."
Ana Carolina diz ainda que se sentiu "usada" em algumas ocasiões por conta da superexposição e falou sobre a dificuldade de lidar com o juízo que outras pessoas faziam dela. "Se eu estava triste, me chamavam de coitada. Se sorria, era julgada por ter superado o luto."
Ela afirmou, no entanto, que não se permitiu "ter um papel de coitada" e refutou a ideia de encarar a segunda gravidez como uma substituição à filha perdida. "Cada filho tem uma história." Diz, inclusive, que o casal quer ter um segundo filho.
Sobre o perdão ao casal Nardoni, respondeu "isso não é comigo, é com Deus".