O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, tenta na Justiça se proteger de eventual vazamento de seus dados fiscais e bancários, que estão à disposição da CPI do Futebol no Senado, presidida pelo ex-jogador Romário Faria.
Na segunda-feira, ele teve negado o pedido de liminar que tentava atribuir a Romário a responsabilidade por eventual publicidade de suas informações financeiras. A recusa partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
Em seu despacho, Fachin considerou insuficientes as alegações apresentadas para a concessão de liminar, que não questiovava a quebra dos sigilos de Teixeira, ocorrida em dezembro, mas apenas a hipótese do vazamento de informações privadas.
Teixeira é um dos alvos da CPI e foi recentemente indiciado pela Justiça dos EUA por crimes de corrupção. Ele presidiu a CBF de 1989 a 2012, quando renunciou ao cargo depois de fechar acordo com José Maria Marin e Marco Polo Del Nero para que eles comandassem a entidade