O sindicalista e presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), Raimundo Toco, tomou conhecimento ontem que as obras de construção da ponte sobre o rio Madeira, na BR-364, na Ponta do Abunã podem ser paralisadas.
Toco foi informado nesta terça-feira (15) que a procuradora federal Gisele Dias de Oliveira Bleggi Cunha, do Ministério Público Federal em Porto Velho, determinou a abertura de procedimentos para investigar a construção da ponte.
Recentemente, balsas da Rodonave se chocaram com pilares de sustentação da ponte em construção, porém dirigentes do Sticcero estiveram no local e constataram que não havia nenhum prejuízo para a continuidade das obras.
Muitos são os questionamentos para o pedido da procuradora e, sem entrar no mérito da questão, o Sticcero sai em defesa dos trabalhadores, haja vista que com a paralisação das obras por tempo indeterminado pode ocasionar demissões e causar um impacto social sem precedente na região da Ponta do Abunã.
Uma nova visita de dirigentes do Sticcero ao canteiro de obras deve ocorrer até o final da semana e Toco quer transparência na apuração de responsabilidades para com os acidentes ocorridos por parte das balsas da Rodonave nos pilares da ponte.
A Rodonave opera as balsas e um caminhão com destino ao Acre e região paga R$ 190, rendendo um considerável número de recursos ao final de um dia. "Possa ser que haja algo que não temos conhecimento e que viria beneficiar a Rodonave em detrimento aos empregos de centenas de trabalhadores", afirmou Toco.
Autor: Assessoria/AQ
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