
A reunião ocorrida na tarde desta segunda-feira (17), no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, teve também a recusa por parte dos metalúrgicos no que diz respeito a uma proposta da GM: a montadora chegou a oferecer um salário-base para cada trabalhador demitido.
“A audiência de hoje foi um passo positivo em nossa luta para que as demissões sejam anuladas. Queremos também nos solidarizar com os companheiros da Volkswagen de Taubaté, que entraram hoje em greve. Defendemos a unificação da luta em defesa do emprego entre os trabalhadores de todas as montadoras”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Já a GM disse entender que o diálogo é a melhor forma de resolver conflitos no sentido de encontrar alternativas para manter a competitividade do complexo de São José dos Campos. De acordo com comunicado emitido pela assessoria da empresa, a companhia tem feito todos os esforços para evitar o corte de empregados, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de desligamento voluntário.
"A GM entende que a maioria dos empregados deseja voltar ao trabalho e lamentavelmente estão sendo impedidos pelo sindicato, em descumprimento à liminar da Justiça do trabalho de São José dos Campos que determinou o livre acesso ao complexo", diz trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa
Diante do desacordo entre as partes, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (21), às 15h. Nesta segunda-feira, a greve dos metalúrgicos da GM completa uma semana – e não tem data para terminar.