“Este é um espaço sem atravessadores, que eles vêm, vendem seus produtos e geram renda para suas famílias”, explica Janderson Dalazen, supervisor técnico da Emater. Com produção diversificada, a feira conta com hortaliças, frutas, legumes, farinhas, peixes, galinhas, ovos, artesanatos e comidas típicas produzidas por agricultores familiares dos reassentamentos Morrinhos, Santa Rita, Riacho Azul, São Domingos, Novo Engenho Velho e Vila Nova Teotônio.
De acordo com o supervisor da Emater, de abril até hoje houve uma evolução muito grande devido ao grande número de produtores que aderiram ao projeto, o que resultou na diversidade de produtos. “Hoje eles já possuem uma logística em relação ao padrão de qualidade aliado a um preço competitivo, uma vez que eliminamos os atravessadores”, afirma Janderson.
Apoio
“Essa feira é muito importante para nós que somos produtores porque através dela, temos a oportunidade de vender nossos produtos por um preço bom. Contamos também com a ajuda da Santo Antônio Energia e da Emater que nos dão apoio, pois não temos transporte e eles vão lá m nossas propriedades e auxiliam em tudo”, conta Edmar de Souza Almeida, 50 anos, agricultora do reassentamento Riacho Azul.
“Essa feira pra mim representa alegria, representa trabalho. É a oportunidade de comercializar o que a gente produz e a cada edição tem vindo mais clientes pra feira e isso é bem importante pra nós que precisamos vender nossos produtos”, fala Rosicléia Batista, de 33 anos, agricultora e pescadora da Agrovila.
Para José Osvaldo do Projeto de Assentamento Morrinhos, localizado no quilometro 54 da BR 364, sentido Rio Branco, esse projeto foi um primeiro passo importante para os agricultores. “Nós sabemos trabalhar e produzir, geralmente não temos que nos preocupar com a comercialização e hoje temos o amparo da Santo Antônio e da Emater, inclusive com o apoio no transporte de produtos. Um caminhãozinho ¾ auxilia a todos”, afirma o produtor.
Texto: Romeu Noé
Fotos: Ésio Mendes
Fonte: Decom