O governador Confúcio Moura participou na noite de ontem (27), em Brasília, da solenidade que reconhece a Usina Hidrelétrica de Jirau como empresa promotora de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento contou com a presença das principais personalidades ligadas ao setor elétrico do país, representantes ambientais, políticos, empresários e diretores de órgãos governamentais federais.
Para o presidente da Usina Hidrelétrica Jirau, Vitor Paranhos, o registro da empresa no MDL é resultado dos esforços brasileiros para promover o crescimento econômico sustentável com base na energia renovável. Segundo ele, a UHE Jirau é a maior usina de energia renovável já registrada no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas.
De acordo com o governador Confúcio Moura, esse reconhecimento internacional denominado MDL, é um elemento importante da política nacional das mudanças do Clima. Para Confúcio, a construção da Hidrelétrica tem impactos grandes na região, além do mais, a UHE é importante pelo sequestro de carbono da atmosfera, inclusive recebendo royalties pelo seu benefício.
“Segundo as informações obtidas aqui com o doutor Paranhos, o sequestro de CO2 que a usina de Jirau faz, corresponde a poluição dos veículos de uma cidade com população semelhante a de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, daí, é possível dimensionar os benefícios dela para o meio ambiente”, afirmou o governador.
Segundo Confúcio, o reconhecimento internacional pela ONU “desmantela” paradigmas anteriores e preconceituosos que diziam que as hidrelétricas são altamente poluentes, devastadoras e insustentáveis no aspecto ambiental. “Eu fiquei satisfeito porque de agora em diante vou tirar de mim esse preconceito, e me curvar às pesquisas internacionais que evidenciaram esse grande benefício para a humanidade”, concluiu.
Potencial
Jirau tem capacidade instalada de 3750 MW e o potencial de gerar energia limpa para aproximadamente 10 milhões de domicílios brasileiros, o que permite substituir o equivalente em geração termelétrica com combustíveis fósseis, reduzindo, dessa forma, as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente seis milhões de toneladas de CO2 ao ano.
Texto: Zózimo Macêdo
Fotos: Zózimo Macêdo
Fonte: Decom
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