O morro está sendo rebaixado pelo Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), que trabalha no local há cerca de 30 dias. A equipe deve permanecer no corte da “Serra” por aproximadamente mais 20 dias, informa o diretor-geral do Departamento, engenheiro Lucio Mosquini.
“O DER está cumprindo mais um compromisso do governador Confúcio Moura. Ao anunciar o asfalto urbano em 2012, Confúcio se comprometeu que o governo faria o corte do morro e aqui estamos”, acrescenta.
Perigo
Durante o período de chuvas a estrada fica escorregadia. Devido à elevação da subida da “Serra”, os veículos não conseguiam transpor o morro. Acidentes foram registrados no local. Motoristas desistiam das viagens, tanto para seguir com destino a Bandeirantes quanto para sair da localidade.
Entre os acidentes registrados na “Serra”, um ônibus escolar com aproximadamente 40 alunos chegou a tombar. O caso correu em dezembro do último ano. Apesar da gravidade do acidente, não houve feridos com gravidade.
O condutor era Messias Souza Ferraz. Ele trabalha há dois anos como motorista de ônibus escolar e conduz alunos de Bandeirantes para as escolas Maria de Nazaré, Joaquim Vicente Rondon e Cora Coralina, todas em Jaci. O motorista afirma que durante os dias de chuva os veículos não “subiam” o morro.
“Dia de chuva as crianças não iam à escola. Quando estavam em sala de aula e os professores percebiam que poderia chover, as crianças eram liberadas mais cedo, caso contrário não retornariam para casa”, recorda Messias, acrescentando que o corte do morro foi um alívio para a comunidade de Bandeirantes.
No acidente ocorrido em dezembro de 2012, a monitora Luciana Lima da Silva foi quem mais se machucou. Ela feriu a perna e o quadril, sem gravidade. Ela diz que o ônibus estava lotado que, por pouco não houve uma tragédia.
Divino Belinge, 17 anos, é aluno do 9º ano do ensino médio na escola Maria de Nazaré. Ele estava no ônibus no dia do acidente. Divino não se feriu. Ele diz que era perigoso. “O veículo transporta crianças de 6 aos 17 anos. Algumas vezes precisávamos descer e caminhar até o outro lado da serra para aguardar o ônibus tentar subir o morro”, relata.
O vaqueiro Regimário da Silva trabalha numa fazenda no pé da “Serra”. Conta que presenciou acidentes e que prestou auxílio às vítimas.
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