A Usina Hidrelétrica Santo Antônio, que está sendo implantada no rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia, foi classificada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) como empreendimento energético prioritário para o País e, com isso, obteve autorização para emitir debêntures de infraestrutura, que são títulos de créditos emitidos para obter recursos com investidores. Esta é a primeira vez que empresas geradoras de energia obtêm tal autorização.
Por meio da emissão de debêntures, a Santo Antônio Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina, poderá captar recursos financeiros com maior facilidade, já que este tipo de papel desperta grande interesse no mercado.
Segundo Luiz Pereira de Araújo Filho, diretor financeiro da concessionária, o empreendimento reúne todas as condições para se valer deste benefício. “Esperamos fazer a primeira emissão no primeiro semestre de 2013. Até lá vamos estudar qual o melhor desenho de custo, prazo e condições para esta captação”, concluiu.
A UHE Santo Antônio representa um investimento de R$ 16 bilhões e atualmente têm cinco turbinas do tipo bulbo em operação. Em 2015, quando estiver concluída, a usina terá capacidade para gerar 3.150 MW, energia suficiente para abastecer mais de 40 milhões de pessoas ou 11 milhões de residências em todo o Brasil.
Santo Antônio Energia
É a concessionária responsável pela construção e operação da usina hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO), e pela comercialização da energia a ser gerada. A usina, que iniciou a geração comercial de energia em 30 de março de 2012, gerará, a partir de 2016, energia suficiente para abastecer o consumo de, aproximadamente, 40 milhões de pessoas. O empreendimento tem investimento de R$ 16 bilhões e é referência em construção de hidrelétricas sustentáveis. Os acionistas da Santo Antônio Energia são as empresas Furnas (39%), Odebrecht Energia (18,6%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%) e o Caixa FIP Amazônia Energia (20%). A usina hidrelétrica Santo Antônio é uma das primeiras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, a entrar em operação.
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