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Secretário Benedito (E) desmentiu rumores da crise econômica no Governo de Rondônia
Apesar da queda de receita tanto do repasse do Fundo de Participação dos Estados quanto da arrecadação do ICMS, o governo refutou os boatos pessimistas que dão conta de uma suposta crise financeira com reflexos no atraso do pagamento de salários e de fornecedores, e anunciou para o dia 24 de julho o pagamento da antecipação de metade do 13º salário, além de garantir o pagamento dos vencimentos dos servidores sempre dentro do prazo regulamentar.
“Mesmo com a crise mundial financeira, a receita de Rondônia cresceu 7,5%”, afirmou o secretário de Estado de Finanças (Sefin), Benedito Alves, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (29), em Porto Velho.
“Apesar das perdas na receita, isso não vai gerar um caos para o estado. Estamos cumprindo com os nossos compromissos, como o pagamento dos servidores dentro do mês trabalhado. A Sesau e Seduc receberam no último dia 26 e os demais servidores estão com o dinheiro em suas contas nesta sexta-feira (29)”, afirmou.
Alves informou que a folha de pagamentos cresceu em R$ 69 milhões com os reajustes concedidos às diversas categorias dos servidores. “Hoje Rondônia gasta R$ 192 milhões só com a folha. Em um ano e meio tivemos o aumento de quase R$ 70 milhões, onde o governador procurou melhorar o salário dos servidores e estamos honrando nosso compromisso com eles, que são prioridades para que todas as áreas funcionem bem. Até hoje, ninguém respeitou e valorizou tanto os servidores”, ressaltou Benedito Alves.
Além disso, existe um ciclo financeiro explica o secretário. “O ano começa com o mês de janeiro ainda em alta, em conseqüência de dezembro, quando a economia é bastante aquecida. A partir daí sofre um declínio e o faturamento começa a melhorar a partir do segundo semestre com a colheita da safra do agronegócio”, explica Alves.
O secretário destacou ainda, que o governo deve R$ 65 milhões do resto a pagar deixada pela gestão passada referente ao ano de 2010. Rondônia começou 2011 com uma dívida de mais de R$ 220 milhões, “tudo isso afetou o ano de 2011 e ainda temos dívida a pagar. Trabalhamos o ano inteiro com desequilíbrio orçamentário, mesmo assim, fomos o Estado que mais cresceu no ano passado.”, lembrou.
Outro fator que vem desacelerando a economia são as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que são importantes para o fomento da receita, mas que estão em ritmo mais lento, o que reduz o ICMS de produtos como cimento.
Mas várias medidas estão sendo tomadas pelo Estado para manter a receita, é o que explica o coordenador da receita estadual, Alessandro Scultelus. “Diante do momento de crise mundial, o Estado vem conseguindo administrar bem a situação. A receita e o contribuinte estão do mesmo lado e temos que trabalhar para melhorar cada vez mais. O programa Nota Legal está dando certo, cada vez mais as pessoas se conscientizam sobre a importância da nota fiscal. Não queremos perseguir o contribuinte, mas sim incentivar a receita”, disse.