O Ministério Público investiga denúncias de que o Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB) armazena cadáveres em caixas-d'água ou baldes. Segundo alunos e docentes, há falta de corpos para estudo, muitos deles em mau estado de conservação, além de descarte de substância tóxica na rede pública de esgoto e salas novas sem uso. A unidade é uma das maiores da universidade, com dez mil matrículas, e é responsável pelas aulas básicas dos cursos de saúde, como medicina e odontologia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Para parte dos integrantes do instituto, as condições atrapalham as atividades pedagógicas do curso de anatomia, pois alguns cadáveres estão tão deteriorados que não é possível identificar algumas estruturas do corpo. A Promotoria classificou como "um desrespeito" a forma de armazenamento de cadáveres. Um inquérito está em andamento e pode produzir ação judicial para exigir melhorias. Os dirigentes do instituto afirmam que não há problemas pedagógicos e que a forma de conservação de cadáveres "é normal" nas escolas médicas.
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